Cerveja sem álcool, ganhando mercado

Produção: Fabiane Pereira | Texto: Emílio Chagas | Foto: Divulgação Erdinger

Embora já não sejam novidade, as cervejas sem álcool estão em franca expansão em todo o mundo. É uma combinação de alguns fatores, mas a busca por opções mais saudáveis predomina. E as cervejarias, pequenas ou grandes, já detectaram o novo nicho de mercado brasileiro.

O Brasil acompanha a tendência, com algumas novidades. Marcelo Calide Barga, engenheiro de Bioprocessos e mestre em Engenharia Química da empresa paranaense Bio4, dá alguns exemplos: “Hoje temos as cervejas de trigo alemãs sem álcool, como Erdinger, Schneider, Paulaner, sendo que as duas primeiras associaram o consumo da bebida à prática de esporte.

A BrewDog já lançou uma IPA sem álcool, e a Heineken, recentemente, lançou a sua Lager Zero. Nacionalmente, temos cervejas sem álcool produzidas por grandes cervejarias, como Brahma Zero, Itaipava Zero e Schin Zero, entre outras.” Percepção de mercado reforçada por Samuel Pelisser, engenheiro químico e beer sommelier da cervejaria Santamate, de Santa Maria/RS, que fabrica a marca Província: para ele, a tendência de mercado está mais forte e chegou para ficar. “O mercado externo nos diz isso, e a tendência do mercado interno também.”

Já Daniel Cabo, representante da germânica Erdinger para a América Latina, observa que consumidores estão transformando as suas preferências “à medida que aprimoram o seu olhar para escolhas de vida mais saudáveis”. Segundo diz, a Erdinger Alkoholfrei, cerveja sem álcool da marca, produzida de acordo com a Lei da Pureza alemã, sem aditivos químicos e com ingredientes naturais, “encontra perfeitamente a necessidade de uma dieta consciente e de alimentação natural”.

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