Reality show Eisenbahn Mestre-Cervejeiro como um abridor de portas para os participantes

Ivan Tozzi, Lúcio Botelho e Sandro Singer participaram do reality show Eisenbahn Mestre-Cervejeiro e sagraram-se vencedores em suas respectivas edições. Saiba quais portas se abriram para os cervejeiros após participar do programa televisionado pelo canal TNT.

reality show mostra os conhecimentos cervejeiros dos participantes, suas habilidades de harmonização, paladar e entendimento sobre a produção de cervejas artesanais. Idealizada pela Eisenbahn e pela agência de publicidade Leo Burnett Tailor Made, de São Paulo/SP, e criado e produzido pela Endemol Shine Brasil, o formato foi criado de forma que possa levar conhecimento cervejeiro para mais pessoas, além de descobrir e valorizar a cerveja artesanal brasileira.

Foto: Arquivo Pessoal

Sandro Singer (PR) – Vencedor da edição de 2010 com uma Belgian Dubbel

Carlos de Manuel, empresário, Ricardo Seara, funcionário público, e Sandro Singer, também empresário foram os idealizadores da receita, mas como para o concurso a cerveja deveria ser inscrita em nome de apenas uma pessoa, eles decidiram fazer um sorteio onde o nome de Sandro foi o escolhido.

“Participamos com uma Belgian Dubbel, que era o estilo a ser produzido naquela edição. A cerveja recebeu o nome de São Sebá em referência às originais Belgas, que usam muitos nomes de santos em seus rótulos. Participar foi acima de tudo divertido. No meio do processo, conhecer pessoas que eram referência para nós era quase surreal. Mas o maior legado para nós após o programa foi termos criado nossa própria cervejaria cigana, a Ogre Beer. Foi o primeiro passo em uma jornada bastante interessante até aqui. Vencer o concurso foi provavelmente o principal fator de termos entrado no mundo cervejeiro enquanto negócio. Inicialmente, encarávamos fazer cerveja apenas como um hobby, mas, após vencer, em toda loja de cervejas especiais que entrávamos, sempre o dono nos perguntava “quando vou ter a sua cerveja para vender aqui?”. Então resolvemos arriscar, atendê-los e o resto é história”.

Foto: Arquivo Pessoal

Lúcio Botelho (RJ) – Vencedor da edição de 2016 com uma Altbier

O cervejeiro já conhecia a Eisenbahn de visitas a Blumenau e foi uma das primeiras cervejas especiais que bebeu. Ele conta que o programa é muito conhecido pelos caseiros sendo um dos mais concorridos, o que chamou sua atenção, já que gosta de competir nesses concursos.

“Foi uma experiência muito boa participar e ganhar um concurso tão disputado. Já havia participado outras três vezes e apesar da boa pontuação, não conseguia ficar entre os últimos selecionados/finalistas. Para mim o legado que sempre fica é de aprendizado e de melhoria, e nesse foi possível certa visibilidade fora do meio dos cervejeiros caseiros. Continuo produzindo e participando de outros concursos, inclusive sendo algumas vezes premiado. O último que disputei ganhei algumas medalhas (duas de ouro e uma de prata, em estilos diferentes), além do 3º lugar geral (3º Best of Show) e o troféu Panela de Ouro (maior número de medalhas ponderado por pontuação). Além de ser convidado para participar de mais concursos como juiz BJCP, também penso em realizar alguns projetos no ramo de cervejas artesanais. Programas como esse são importantes para difundir a cultura cervejeira, principalmente dos caseiros. Nos auxilia no aprimoramento dos estudos e técnicas, possibilitando assim o desenvolvimento de cervejas mais criativas e interessantes. 

 

Foto: Arquivo Pessoal

Ivan Tozzi (SP) – Vencedor da edição de 2017 com uma American Pale Ale

O jornalista inicialmente pensou em participar do concurso como forma de avaliar sua cerveja. Até então nem pensava na possibilidade de participar do programa ou mesmo ganhar. Inclusive, deixou para fazer seu vídeo de participação quase na última hora. “Estava descabelado, com a barba por fazer. Pensei até que nem iriam olhar o vídeo de tão ruim que ficou”, brinca.

“Estar ali sendo pressionado em frente às câmeras era algo que eu nunca pensei em viver no meio cervejeiro. Após o programa tive minha vida completamente mudada. A visibilidade que me deu foi enorme. Passei a ter contato com pessoas que eu admirava. O programa me deu abertura, mais pessoas passaram a ouvir minhas opiniões. Atualmente tenho uma coluna num jornal de Blumenau, lancei meu blog onde falo desde dicas sobre cervejas até assuntos mais técnicos para quem quer aprender a fazer cerveja em casa. Também estou finalizando meu canal no youtube onde quero falar de cerveja de uma forma mais lúdica e divertida. Eu aprendi e aprendo todos os dias com os participantes. Espero que isso prossiga para as outras temporadas. Quando a classe é unida, todo mundo ganha. E quero aproveitar para dizer que estou torcendo muito para que mais mulheres cervejeiras participem desses concursos e, principalmente do reality show. Temos ótimas cervejeiras!”

 

Foto: Divulgação TNT

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