Diego Simão Rzatki, cofundador, cervejeiro e blender da Cervejaria Cozalinda (SC). Economista formado pela UFSC, sommelier pela Doemens Akademie, é consultor, professor e palestrante especializado em produção de cervejas ácidas complexas.
Em certo período de minha vida, fui colunista da Globo.com e escrevia sobre o Figueirense, indiscutivelmente o maior e mais glorioso time de Santa Catarina. Mudei de vida para abrir cervejaria e ter uma vida mais tranquila, serena. Mal sabia o que estava por vir (risos nervosos)!
De lá, uma frase sempre esteve em minha mente: “o jogo só termina no apito final”. Para muitas cervejas, o apito final é ao chegar na garrafa (ou lata) lá no envase. Ali na garrafa ou no barril (inox ou pet), ela vai estar estável, pelo menos por um tempo. Em suma, com as características com que entra na garrafa é o jeito que deve chegar ao copo. Não tem mais fermentação, não (deveria) mudar mais.
Nas cervejas ácidas complexas, não é bem assim. O apito final é quando se abre a garrafa — até lá, o jogo ainda está rolando.
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